Em Grande Festa Paranaguá recebe Caravana Requião com festa democrática

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A cada cidade que passa, a Caravana vem ganhando mais força. Em Paranaguá, não foi diferente. Centenas de lideranças de diferentes partidos, deputados e vereadores, representantes sindicais, entidades e movimentos sociais, estiveram reunidos na Chácara da Estiva em apoio ao nome de Roberto Requião para a construção de uma grande frente combativa para as próximas eleições estaduais. São pessoas que sonham com um Estado melhor, com projetos e políticas públicas que atendam igualmente as necessidades de toda a população.

 

Para abrir o evento, o Deputado estadual e presidente do PT-PR, Arilson Chiorato, agradeceu a acolhida de Paranaguá e falou sobre esperança que esta Caravana representa neste momento difícil da realidade brasileira. E desejou sorte ao Requião:

“Eu quero aqui desejar luz e esperança pra você Requião, para que possa conduzir esse povo que está aqui e que confia um futuro melhor para o Estado em suas mãos.”

Caravana Requião na Chácara da Estiva, em Paranaguá | Foto: Eduardo Matysiak

Isaías Júnior, presidente do Sindicato dos Estivadores, lembrou as ações que marcaram os trabalhadores portuários no governo Requião e falou sobre o sentimento de gratidão que o litoral tem com o ex-governador.

“A gente tem muitas histórias com Requião, de lutas em favor dos trabalhadores do Porto. Quando chovia não tínhamos sequer condições de chegar no trabalho, nem de bicicleta, nem de carro, de tantos buracos. Requião fez a pavimentação que está aí até hoje. Mas foram muitas as histórias. E agora temos mais uma oportunidade de ver o Requião novamente governador”.

 

Joseli Machado da Silva, representante da Frente das Mulheres dos Estivadores do Porto de Paranaguá, falou sobre o orgulho de participar desse movimento em apoio a pré-candidatura de Roberto Requião.

“Nós temos enfrentado várias batalhas desde que essa gestão assumiu, e estamos lutando para que os trabalhadores e suas famílias sejam respeitados. Não tem sido fácil e estamos junto aos nossos esposos nessa batalha, em especial nesse período pós-pandemia, onde não temos muitas esperanças devido ao que tem sido feito pelos atuais governos estadual e federal. Mas quando soubemos da possibilidade de candidatura de Roberto Requião no Paraná vimos uma luz no fim do túnel, de termos um futuro diferente. Viva a Estiva, Viva as Mulheres, Viva os Professores”, concluiu.

Professora Julia Maria | Foto: Eduardo Matysiak

A Professora Júlia Maria, da Marcha Mundial das Mulheres e Presidente do PT de São José dos Pinhais, destacou a importância do papel feminino na educação pública paranaense e cobrou mais representatividade no governo estadual.

“Hoje nossas mulheres têm voz e uma legislação em nossa defesa, em especial contra a violência. Mas queremos mais! Somos educadoras e precisamos de mais mulheres representadas no Governo Estadual, sejam elas brancas, negras, indígenas ou caiçaras. Nossa fala sempre será de denúncia”.

 

Para o representante do PDT e ex-prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, com o apoio da “cidade-mãe” do Paraná a contribuição ao movimento pró-Requião se fortalece.

“A sua caminhada continua mais forte a partir de agora Requião. Estamos vendo aqui antigos companheiros de luta, de batalha, novamente reunidos para apoiar o seu nome. Estamos fazendo história. Queremos voltar a trilhar o caminho do desenvolvimento, da justiça social. Paranaguá está contigo nessa luta também”, declarou.

 

Para Amilton de Paula, ex-prefeito de Morretes, é preciso que o Paraná volte a ter Requião no comando para que retome os programas sociais e tire o povo da miséria.

“É necessário, é preciso, é um homem preparado, já provou em três governos que tem essa condições de ajudar esse povo que está sofrendo tanto. Estamos confiantes que vamos vencer essa batalha”.

 

O ex-deputado Carlos Simões, do PTB, fez questão de destacar os anos de parceria ao lado de Requião, ao longo de sua jornada política.

“Estive com Requião desde 1985 na campanha dele à prefeitura de Curitiba e sempre lembro de uma frase de Gonçalves Dias que ele repetia: ‘A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos, só pode exaltar!’ Requião, boa sorte na sua caminhada, se lhe for útil, sempre estarei a disposição, sempre fui leal companheiro e continuarei ao seu lado. Viva o Requião”.

Márcio, da CUT Paraná | Foto: Eduardo Matysiak

Na sequência, Márcio Kieller, presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT Paraná, destacou a coragem de Requião na defesa de pautas cruciais para o país e falou que a Caravana representa a esperança de um futuro melhor para o Paraná.

“A cada encontro isso tudo se torna mais empolgante, porque cada vez mais percebemos o quanto a população espera ter novamente um governador com compromisso com as políticas públicas do Estado. Precisamos de um Governo que respeite os trabalhadores e tenha coragem de defender o seu povo”.

 

Por sua vez, o Deputado Estadual Professor Lemos, do PT-PR, falou que o Requião não será o “futuro governador”, mas sim será o “próximo governador”.

“Foi o melhor Governador que o Paraná já teve e a cada mandato superou o anterior. E estamos aqui hoje com o Maurício Requião, que foi o melhor Secretário de Educação que o Paraná já teve. Tivemos vários embates, na época, mas que fizeram com que nós avançássemos em várias áreas e a Educação chegou a ser a melhor do Brasil. Agora precisamos formar uma frente forte em cada cidade do Paraná para retomar tudo isso”, destacou.

Deputado Tadeu Veneri | Foto: Eduardo Matysiak

O Deputado Estadual Tadeu Veneri, também do PT-PR, destacou o papel importante dos trabalhadores na luta para eleger Roberto Requião no próximo ano ao governo do Paraná.

“É muito importante que num momento com tanta tristeza, tanta decepção, a gente tenha rumo. E o rumo é a luta, é sabermos que podemos fazer um país melhor! Para o próximo ano eu só quero 3 coisas: Lula presidente, Requião governador e Bolsonaro na cadeia”.

Para o Deputado Estadual Requião Filho, do MDB-PR, o motivo de pessoas com partidos e ideologias tão distintas estarem reunidos nessa caravana é um só: apoiar o Requião para que o Paraná possa voltar a ser um Estado de todos os paranaenses.

“Vejo aqui tantos companheiros do litoral, de diferentes partidos, que alguns anos de política separaram. Mas hoje estão todos reunidos, juntos, porque acreditam nessa caravana, nesse grupo de pessoas que viaja junto para chegar a um objetivo; devolver o Paraná nas mãos dos paranaenses”, destacou.

Deputado Requião Filho: “O Paraná tem pressa”| Foto: Eduardo Matysiak

E prosseguiu: “Hoje o Paraná está nas mãos de um pequeno grupo de pessoas com muito dinheiro. E vocês, trabalhadores portuários, sentiram isso na pele, com a nova gestão do porto de Paranaguá, que trabalha para algumas poucas pessoas e não para a cidade inteira. São pessoas que não se preocupam em gerar empregos, ou com o desenvolvimento da cidade, ou sequer de cuidar das pessoas. O trabalho do Estado é cuidar das pessoas! Por isso o Paraná tem pressa! Paranaguá tem pressa! O litoral tem pressa! Precisamos gerar empregos, precisamos de um litoral que exista além do veraneio. As pessoas moram, criam suas famílias aqui o ano inteiro, e é esse litoral que precisa ser lembrado e valorizado”.

O Deputado Federal Enio Verri, do PT-PR, destacou o momento trágico que o Brasil vive hoje, onde tudo se privatiza e se destrói as políticas públicas.

“O reflexo disso estamos assistindo no Porto de Paranaguá, porque o que o Ratinho Jr faz no Paraná é a mesma coisa que o Bolsonaro faz no Brasil. Mas com uma diferença. O Ratinho é o Bolsonaro mudo. Ele destrói a vida do povo, só faz propaganda e faz parecer que tudo está perfeito. Fui Secretário de Estado do Governo Requião e naquela época era tudo muito diferente, tenho o maior orgulho disso. Por isso posso dizer pra vocês que só será possível recuperar o Paraná, levar aos caminhos que ele merece, com Requião governador”.

Foto: Eduardo Matysiak

Por fim, Requião agradeceu as palavras de apoio de todos e lembrou do início de sua militância política, da indignação que o movia juventude, em defesa da população e dos trabalhadores, a mesma de hoje, aos 80 anos de idade.

“Eu estou movido a indignação e não sei como isso não contamina de uma vez o Paraná e o Brasil. Isso cresce ainda mais quando ligo um canal de televisão e vejo brasileiros comendo sopa de ossos, os mais pobres assando pés de galinha, gente assaltando carros de lixo para se alimentar, e as pessoas seguem caladas, sem se manifestar contra isso. E me causa maior indignação porque sei que o nosso Brasil é o maior produtor de alimentos do mundo e nós estamos exportando soja e milho para o planeta. Mas estamos importando alimentos porque falta no mercado interno arroz e feijão. A soja, aproveitando a valorização do dólar, em relação a desvalorização do real, foi exportada em números incríveis, e aqui dentro estamos importando o óleo de soja. Estão entregando para os estrangeiros empresas necessárias par nosso desenvolvimento que deviam ser do povo. Sócios privados de uma empresa pública nunca querem o bem da população, o desenvolvimento de uma nação, querem apenas o lucro para seu próprio bolso. 80% do petróleo do mundo está nas mãos de empresa estatais. Aqui nós estamos entregando e vejo na televisão, para meu horror, um General Ministro da Defesa dizendo que a venda da Petrobrás não mexe com a soberania brasileira. Então pra que serve o exercito e os milicos? Vamos contratar uma guarda privada então. Não faz menor sentido”, criticou.

Foto: Eduardo Matysiak

Requião ainda falou sobre a situação da Copel e da Sanepar, que aumentaram as tarifas de luz e água da população mesmo durante a pandemia, para dar lucro a acionistas que sequer sabem onde fica o Paraná. Da mesma forma, traçou um comparativo sobre a exploração dos povos e os trabalhadores do Porto de Paranaguá.

“Nós não temos um porto de Paranaguá, temos um porto EM Paranaguá. Está nas mãos de quem exporta o que não planta e não se identifica sequer com a população que vive aqui. Não vê os portuários fraternalmente, é só um negócio de multinacionais desligado da realidade local. Isso ocorre em todo Brasil. Tratam o povo como objetos, máquinas de produção, que podem ser abandonadas quando ficarem mais velhos, ou jogadas num ferro-velho, encostadas num galpão, quando não lhes servirem mais. Homens e mulheres estão perdendo seus direitos e isso não pode continuar dessa maneira”.

 

O ex-governador lembrou de ações que fizeram a diferença na economia do paranaense, como o congelamento das tarifas de água e luz, criação de programas sociais e incentivos aos micro e pequenos empresários que favoreceram o comércio de Paranaguá, trocando impostos por empregos.

“Bem diferente do que eu vejo hoje. Temos aqui um porto em Paranaguá, tentando maximizar lucros, diminuir salários e explorar o povo. É um corpo estranho nas mãos de poucos. Isso pode ser mudado. Por isso, vamos fortalecer essa caravana e prestem atenção nesses nomes que estão aqui hoje, que sempre me ajudaram. Nós estaremos juntos no próximo Governo. Vou com vocês mudar o Paraná, me chamem que eu vou”, finalizou.

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