Iemanjá, também conhecida como “Rainha do Mar” é um orixá africano feminino, e faz parte da religião do candomblé e de outras religiões afro-brasileiras.
É considerada padroeira dos pescadores, jangadeiros e marinheiros.
Igualmente, protetora dos lares, das crianças, gestantes, e invocada na hora do parto e por todos que desejam ser felizes no casamento.
O Dia de Iemanjá é a maior festa em honra a este orixá, quando milhares de pessoas se vestem de branco e vão às praias depositar oferendas, como espelhos, joias, comidas, perfumes e outros objetos.
Origem do Dia de Iemanjá
O Dia de Iemanjá coincide com a festa da Apresentação de Nossa Senhora ao Templo, da Igreja Católica, que também é venerada com os títulos de Nossa Senhora da Luz, da Candelária, das Candeias, entre outros.
Atualmente, a data conta com devotos do candomblé e da umbanda, em sua maioria.
Em 2 de fevereiro também é celebrado o Dia de Nossa Senhora dos Navegantes, outro título com o qual é venerada a Virgem Maria.
No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina ainda existe o sincretismo entre Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes (por isso que algumas imagens de Iemanjá são representadas por uma mulher branca, uma referência à santa católica). Já no Rio de Janeiro, Iemanjá é sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, dentre outras denominações.
História de Iemanjá
Iemanjá é também conhecida por Yemanjá, Iyemanjá, Yemaya, Yemoja ou Iemoja. O nome Iemanjá é derivado da expressão Iorubá, “yeye ma ajá”, que quer dizer “mãe cujos filhos são peixes”.
Iemanjá era a orixá de uma nação iorubá, os Egba, que viviam inicialmente em um local no sudoeste da Nigéria, entre Ifé e Ibadan, onde há um rio chamado Yemanjá.
No século XIX, por causa das guerras entre povos iorubás, os Egba foram obrigados a se afastar do rio Iemanjá e passaram a viver em Abeokuta. No entanto, continuaram cultuando a divindade, que segundo a tradição, passou a viver em um novo rio, o Ògùn.
Dia de Iemanjá na Umbanda
No Brasil, o Dia de Iemanjá pode ser comemorado em dias diferentes dependo do estado. Embora o principal seja o dia 2 de fevereiro, em São Paulo a comemoração é no dia 8 de dezembro pelos umbandistas.
No Rio de Janeiro, Iemanjá é muito celebrada no dia de Ano Novo, com vários rituais de Passagem de Ano.