Campanha pega fogo em Pontal do Paraná.

 

 

Candidatos trocam farpas e processam blogueiros e jornalistas

 

A disputa pela prefeitura de Pontal do Paraná virou um verdadeiro campo de batalha, digno das manchetes mais escandalosas do velho Notícias Populares. Com promessas voando de todos os lados e debates cada vez mais fervorosos, os candidatos agora se enfrentam não apenas nas urnas, mas nos tribunais, em uma guerra sem quartel contra blogueiros e jornalistas locais.

Nos últimos dias, o clima esquentou de vez. Acusações de difamação e fake news pipocam a todo momento, e os candidatos, em desespero, apelam à Justiça para calar aqueles que ousam criticá-los. Para muitos, essas ações judiciais são uma tentativa descarada de censura, uma mordaça na imprensa que tenta revelar as verdades incômodas sobre quem está na disputa pelo poder.

Um dos episódios mais polêmicos envolve Rudão Gimenes, candidato que tenta de tudo para salvar sua imagem depois de ser alvo de uma denúncia bombástica. Em uma liminar, Rudão pediu ao juiz para tirar do ar uma matéria assinada pelo jornalista José Augusto Rodrigues, que o acusava de meter a mão em recursos públicos. Mas o tiro saiu pela culatra: o juiz não comprou a versão de Rudão e manteve a matéria no ar, jogando mais lenha na fogueira.

Não muito longe disso, o vice na chapa de Casquinha, o ultra milionário João Carlos Ribeiro, também se viu no olho do furacão. Ele decidiu partir para o ataque contra Samyr Assad, do explosivo Blogue do Matraca, que colocou em xeque algumas promessas de campanha. Nas redes sociais, a coisa pegou fogo: de um lado, defensores da liberdade de imprensa, do outro, quem acredita que é preciso botar um freio nas fake news.

Especialistas em direito eleitoral soam o alarme: esse festival de processos pode acabar matando a democracia, calando quem deveria estar investigando e informando o povo. Mas, enquanto isso, o circo está armado, e o povo de Pontal do Paraná assiste a tudo com os nervos à flor da pele, esperando para ver quem vai sair vitorioso nessa batalha, seja nas urnas ou nos tribunais.

Com a eleição batendo à porta, só nos resta perguntar: até onde essa guerra vai levar Pontal do Paraná? E quem, afinal, vai acabar rindo por último?

 

 

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