Operação Budapeste Desmonta Esquema de Tráfico no Litoral do Paraná e Envolve Agentes Públicos

 

Ação do Ministério Público do Paraná, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil, desmantela rede de tráfico de drogas que contava com a participação de um delegado e agentes da polícia judiciária.


O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou a Operação Budapeste, que investiga um esquema de tráfico de drogas no Litoral, com a participação de agentes públicos.

No dia 9, uma ação apoiada pela Corregedoria da Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Pontal do Paraná, Curitiba e Pinhais. Entre os alvos estavam um delegado e um agente da polícia judiciária, que agora estão foragidos.

De acordo com o Ministério Público, os agentes públicos são suspeitos de envolvimento na subtração de uma carga de cocaína, armazenada por traficantes em uma casa em Paranaguá, que foi levada após uma simulação de abordagem policial no dia 5 de junho.

A droga teria sido distribuída e armazenada em Curitiba, Quatro Barras e outras localidades. No dia 2 deste mês, parte do material (aproximadamente 56 quilos de cocaína e alguns pés de maconha) foi localizado pelo Gaeco em Quatro Barras, após uma operação de busca e apreensão autorizada pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da comarca.

“Foi constatado o envolvimento direto do delegado da Polícia Civil na cidade e de três agentes de polícia judiciária no caso, além de outras quatro pessoas”, informou o MPPR.

Durante as buscas realizadas na última sexta-feira, também autorizadas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Paranaguá, foram apreendidos veículos, armas de fogo, cerca de R$ 100 mil em espécie, celulares e documentos.

Ainda segundo o MP, a residência em Quatro Barras onde as drogas foram localizadas foi incendiada. As investigações do Gaeco contaram com a cooperação da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*