A oferta fraudulenta também teria sido feita a governadores e prefeitos
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, 25, a Operação Taipan para investigar um grupo suspeito de oferecer fraudulentamente, ao Ministério da Saúde, 200 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, em nome de um grande consórcio farmacêutico. A corporação considera o caso como uma tentativa de estelionato clássico, que não teve êxito.
Agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal do Distrito Federal.
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De acordo com a PF, as investigações tiveram início após comunicação feita pelo próprio Ministério da Saúde.
As apurações indicam que ao menos duas pessoas, por meio de duas empresas, apresentaram credenciais falsas afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
A PF diz ainda que identificou que a oferta fraudulenta também era feita a outros gestores públicos, entre governadores e prefeitos.
A ofensiva apura supostos crimes de associação criminosa (art. 288, CPB), estelionato em face de entidade pública (art. 171, §3º, CPB), falsificação de documento particular (art. 298, CPB) e falsificação de produto destinado a fins medicinais (art. 273, CPB).
Por Estadão Conteúdo em 25 de março, 2021 as 09h18.