Paraná fecha 1º mês da temporada de verão com redução nos casos de afogamento

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Trabalho preventivo dos guarda-vidas, juntamente com a colaboração da população, resultou na queda de 57,1% das mortes por afogamento no mar em comparação com o mesmo período da temporada passada (de 7 para 3), todas ocorridas em locais fora das áreas protegidas.

O balanço de 30 dias das ações desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros durante o Verão Paraná – Viva a Vida 2021/2022 na Costa Leste aponta que o trabalho preventivo dos guarda-vidas, juntamente com a colaboração da população, resultou na queda de 57,1% das mortes por afogamento no mar em comparação com o mesmo período da temporada passada (de 7 para 3). O intervalo é entre o dia 18 de dezembro e a terça-feira (18).

No período analisado, os guarda-vidas fizeram 463 salvamentos, uma redução de 9% em comparação com o mesmo período na temporada passada (509). Com relação às mortes por afogamento, tanto os três óbitos ocorridos neste primeiro mês de verão quanto os outros sete da temporada anterior foram em áreas que não possuem Postos de Guarda-Vidas. Portanto, locais que não deveriam ser frequentados para banho de mar, alerta o comandante do Corpo de Bombeiros.

“Tivemos diminuição no número de afogamentos e de salvamentos, ampliamos a quantidade de postos no Litoral e, hoje, o serviço está sendo prestado com excelência, tanto nos aspectos de atendimento dos guarda-vidas, quanto no atendimento do Siate e do BPMOA, que está fazendo a diferença no salvamento de pessoas”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior.

“Os óbitos que ocorrem no Litoral sempre acontecem onde não há presença de guarda-vidas e quando há negligência e o não cumprimento das recomendações de placas de perigo. A gente orienta e pede à população que se mantenha sempre próximos aos Postos de Guarda-Vidas”, acrescentou.

Ele afirma ainda que a atuação foi intensificada desde o dia 10 de dezembro por conta da crescente procura de lazer e banho no Litoral, e a partir do dia 18 de dezembro com efetivo fixo maior. Desde então, as equipes do Corpo de Bombeiros têm atuado com todos os recursos disponíveis, como viaturas, embarcações e motos aquáticas, além de pessoal treinado para prestar atendimentos, a fim de evitar afogamentos e tragédias.

Os atendimentos nas praias são preventivos, do contato direto do guarda-vidas com o banhista por meio de orientações e advertências. As orientações são os casos em que o próprio cidadão busca informações junto ao bombeiro, como condições da água, pontos permitidos para banho e cuidados gerais. Já as advertências ocorrem quando o guarda-vidas constata uma pessoa em situação vulnerável na água e sinaliza com gestos ou avisos com apito para que ela volte à margem.

Essas duas situações foram as que mais ocorreram neste primeiro mês de verão. A estatística indica que neste período houve 81.934 orientações e advertências, 15.126 a menos que no mesmo período de 2020 (97.060). “A prevenção feita tanto pelos guarda-vidas quanto os cuidados tomados pelos banhistas ainda são o melhores remédios contra o afogamento”, afirmou o coronel.

PULSEIRINHAS – Dentre as atividades de prevenção estão as de entregas de pulseirinhas de identificação para as crianças, a fim de agilizar a localização e o contato com os responsáveis. Nestes primeiros 30 dias do Verão Paraná foram 8.245 unidades em toda orla marítima, 2.285 a mais que no mesmo período da temporada passada (5.960 pulseirinhas). O Corpo de Bombeiros também atendeu 476 casos de crianças perdidas na areia, um aumento de 31,8% em relação aos primeiros 30 dias do verão anterior.

“Quase a totalidade dessas crianças perdidas não utilizava a pulseirinha, por isso reforçamos que os pais e responsáveis só entrem na praia após colocar a pulseirinha nas crianças”, destacou a porta-voz do Corpo de Bombeiros no Verão Paraná, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi.

ANIMAIS MARINHOS – Nestes 30 dias foram registrados, ainda, 747 casos de pessoas que tiveram contato com águas-vivas ou caravelas. No mesmo período da última temporada foram 1.408 ocorrências, um decréscimo de 47%.

“Ao notar a presença desses animais marinhos a orientação é sair da água e evitar o contato. Caso já tenha sido atingido, a orientação é sair do mar e procurar um Posto de Guarda-Vidas para aplicação de vinagre, ou mesmo passar a própria água do mar. Nunca passar água doce ou qualquer outra substância e também nunca esfregar a área afetada. Essa é a orientação adequada”, arrematou a tenente Ana Paula.

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