Polícia Civil apresenta os mascotes das delegacias do Litoral

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Abandonados e vítimas de maus tratos, os pets foram resgatados, cuidados e agora fazem parte das equipes. O convívio com os mascotes traz descontração à rotina dos policiais, que são submetidos diariamente a situações de elevado estresse

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) possui mascotes nas delegacias de Morretes, Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná, todas localizadas no Litoral do Estado. Luger, Pipoca, Laika e Maia têm histórias de sofrimento e superação e hoje são parte da família policial civil.

MORRETES –  Luger foi resgatado pela PCPR após ser vítima de maus-tratos, em Curitiba, e desde novembro de 2019, faz parte da equipe de Morretes. Devido aos traumas, o pet chegou bem assustado, mas em pouco tempo entendeu que finalmente estava seguro e que aquele era um verdadeiro lar.

Uma característica que o faz ainda mais especial e que cativou a equipe, são os olhos com heterocromia, uma condição em que apresentam uma alteração e cada olho possui uma cor.

GUARATUBA – Pipoca foi adotada há três anos, ela também foi vítima de maus-tratos e resgatada pela PCPR. A cachorra e o irmão, Pipoco, moravam na rua, em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. Um dia, ao correrem atrás de uma bicicleta, o homem sacou uma arma e atirou no Pipoco, que não sobreviveu.

Após o fato, Pipoca foi resgatada e depois adotada pela equipe da Delegacia da PCPR em Guaratuba, ganhando um novo lar. Hoje ela é muito bem tratada e adora um passeio na praia.

MATINHOS – A Delegacia da PCPR em Matinhos também tem uma mascote. A Laika foi adotada em 2014, depois de ter sido abandonada por uma família que se mudou da cidade. Desde então ela faz parte da equipe e acompanha todos os plantões.

Em 2015, Laika evitou uma fuga de presos, que cavaram um túnel. E, através de latidos, ela avisou os policiais civis que conseguiram impedir a ação.

PONTAL DO PARANÁ – Maia foi resgatada e adotada quando tinha dois anos, por uma das policiais civis da Delegacia da PCPR em Pontal do Paraná. A cadela estava em situação de risco, desnutrida, com parasitas e stress pelo fato de ficar muito sozinha. Em 2020, Maia ganhou novo lar na delegacia.

Agora, o que não falta é companhia para ela, devido a escala de plantão onde há policiais 24 horas por dia. Maia se adaptou e defende a sua nova casa. Ela late para avisar aos plantonistas quando vê as equipes de policiais chegando com flagrantes.

HARMONIA – A adoção de cães vítimas de maus-tratos gera uma harmonia que vai muito além de proporcionar qualidade de vida aos animais. Os policiais civis, devido à profissão, são submetidos diariamente a situações de elevado estresse. O convívio com os mascotes traz momentos de descontração, carinho e muita harmonia beneficiando a todos.

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