Ação trata da importância da conservação e manutenção dos manguezais e se enquadra dentro do Programa de Educação Ambiental da empresa pública.
A Portos do Paraná iniciou as apresentações teatrais de educação ambiental nas escolas localizadas nas comunidades das ilhas do Litoral nas áreas de influência dos portos de Paranaguá e Antonina. É mais uma ação que acontece dentro do Programa de Educação Ambiental da empresa pública, executado no âmbito do licenciamento federal conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As apresentações começaram na última semana e seguem até 05 de abril.
Está prevista para esta terça-feira (29) a apresentação em Amparo; dia 30 na Ilha do Mel, em Encantadas, e 31 em Eufrasina. A programação segue em 4 de abril, no Teixeira, e no dia 5 finaliza na Ponta do Ubá. A série começou dia 23 de março e já passou pelas comunidades de São Miguel, Europinha, Piaçaguera e Ilha do Mel, em Nova Brasília.
O coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Cordeiro, explica o motivo da escolha da peça “O Velho, o Burro e o Manguezal” para esta ação. “É um tema que trata da importância da conservação e manutenção dos manguezais. Traz para as crianças, através de um ambiente lúdico, a importância dessas áreas tão sensíveis e tão importantes para a conservação marinha e também terrestre”, diz.
A peça é apresentada pelo ator Rogério Soares, com o auxílio de diversos bonecos que vão surgindo pouco a pouco no cenário, de acordo com o desenrolar da história. No começo as crianças descobrem a sujeira no manguezal quando o personagem “Velho” pesca um amontoado de lixo. Depois, descobrem que daquela maneira o manguezal não sobrevive, que é preciso preservá-lo.
“É muito interessante a reação das crianças, a quietude, elas não extravasam tanto, exatamente pela novidade que é muito grande, algumas nunca assistiram uma peça de teatro, é uma sementinha que estamos plantando. Ainda mais em um tema como esse, o cuidado com o meio ambiente”, salienta Soares, que também é responsável pelo texto e direção da obra.
Simone Fernandes Kirchhoff, professora da Escola do Campo Nacar, na Europinha, fez questão de filmar toda ação para apresentar aos alunos que não estiveram presentes no dia. “Um trabalho muito legal, as crianças sabem o que é mangue, mas não sabem para que serve e o que o lixo pode prejudicar esse espaço. Demonstrado dessa forma, com uma didática clara e domínio do assunto, ajuda a compreensão”, enfatiza.
Mequias dos Santos Goulart, de 8 anos, aprendeu com o teatro. “Achei muito legal, aprendi sobre o mangue e a sujeira quando vi o pescador pescar lixo. Agora sei que não pode ter lixo no mangue, que polui a água e mata os bichinhos”.