Evangélicos cresceram 129% nos governos do PT; no governo Bolsonaro, só 6,5%

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No período em que o partido dos Trabalhadores (PT) governou o Brasil, entre 2003 e 2016, a quantidade de evangélicos no país cresceu 129%. É o que mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Datafolha.

Em 2003, no primeiro ano do governo Lula, havia cerca de 26,2 milhões de evangélicos no Brasil, segundo o IBGE. Já em 2010, quando Dilma Rousseff foi eleita para seu primeiro mandato presidencial, esse número havia subido para 42,3 milhões de brasileiros, também segundo o IBGE. Essa curva de crescimento seguiu nos anos seguintes e, em 2016, ano do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff, a população evangélica no nosso país era formada por cerca de 60 milhões de pessoas, segundo estimativa do Datafolha.

Em valores absolutos, houve um crescimento de 129% da população evangélica no Brasil enquanto o PT estava no governo, uma média de 27,6% a cada 3 anos.

Além de fatores objetivos que contribuíram para esse aumento, como a prosperidade econômica promovida pelas políticas dos governos petistas, estava um elemento fundamental: a liberdade religiosa e o fortalecimento dos laços humanos e sociais, promovidos durante os governos do PT.

Em dezembro de 2003, o presidente Lula sancionou a Lei que permitiu que as igrejas e associações religiosas passassem a ter personalidade jurídica, para que deixassem de ser classificadas como simples entidades de classe, como clubes de futebol e outras organizações não religiosas. Assim, cada igreja passou a ter a prerrogativa de formular seu próprio estatuto. Em setembro de 2009, Lula assinou a Lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus, e em setembro de 2010 a Lei que instituiu o 30 de novembro como Dia Nacional do Evangélico.

Já a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei que transformou o 31 de outubro no Dia Nacional da Proclamação do Evangelho.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, o crescimento proporcional da população evangélica foi muito menor: apenas 6% nos primeiros 3 anos de gestão, passando de 61 milhões para 65 milhões, segundo estimativas do Datafolha.

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