‘Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior’, disse o ex-deputado pelo PTB em referência à juíza do STF
O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) voltou a ofender, nessa segunda-feira (24), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia após chamá-la de “prostituta arrombada” na semana passada. “Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”, disse o petebista em audiência de custódia. As declarações dele foram publicadas nesta terça-feira (25) pelo jornal Folha de S.Paulo.
O ex-parlamentar foi preso no último domingo (23) por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes e trocou tiros quando percebeu que a polícia estava na casa dele para cumprir a ordem do Supremo.
Ao xingar a ministra na semana passada, Jefferson criticou a decisão do TSE após o tribunal determinou na última segunda-feira (17) que a Jovem Pan conceda três direitos de resposta ao PT por “divulgação de ofensas e fatos sabidamente inverídicos contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva”.
Na audiência de custódia, o ex-deputado afirmou que o ministro Alexandre de Moraes tem algum problema pessoal com o PTB. “Ele e o ministro [Edson] Fachin [têm problema com ele]. Eles cortam parte do fundo partidário do PTB contra a lei, porque o partido se colocou contra o ativismo do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes”, disse Jefferson.
“Ele diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas. Ele mandou a Polícia Federal na minha casa quatro vezes, mas com que fundamento? Busca e apreensão? De quê? Busca e apreensão genérica. Eles vão lá procurar algo para tentar me incriminar”, acrescentou.