Dúvidas técnicas levantadas pelo Ibama suspende a retirada da restinga na Praia Brava de Caiobá.

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Suspensão é válida até que Instituto Água e Terra (IAT) esclareça dúvidas técnicas sobre a obra. Instituição afirmou que mudança estava prevista no projeto da obra.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendeu temporariamente a retirada da restinga da Praia Brava de Caiobá, em Matinhos, no litoral do Paraná, nesta segunda-feira (12).

 

A restinga é um ecossistema associado à Mata Atlântica e é considerado Área de Preservação Permanente (APP).

 

Conforme o Instituto Água e Terra (IAT), a suspensão vale para o trecho de 1,4 quilômetro, entre o Canal da Avenida Paraná e o Morro do Boi, até a equipe responsável pela obra esclarecer as dúvidas técnicas levantadas pelo Ibama.

 

A extração, segundo o IAT, refere-se à recuperação do talude, que consta na Licença de Instalação da Obra de Recuperação da Orla de Matinhos.

 

 

De acordo com o IAT, a vegetação retirada é de espécie exótica, ou seja, não é adequada para o local.

 

Segundo o instituto, há uma licença ambiental específica para a substituição – prevista no projeto – por restinga nativa selecionada com o perfil praial do Paraná.

 

 

O IAT disse também que a retirada da vegetação foi autorizada no SINAFLOR, o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais.

 

Em nota, o IAT afirmou ainda que responderá as questões levantadas pelo Ibama a fim de esclarecer os procedimentos adotados na obra.

 

O Ministério Público Federal (MPF) informou que instaurou procedimento para oficiar o IAT para verificar a licença ambiental para a retirada da restinga.

 

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