Requião vai ficar fora do governo Lula

Gostou deste conteúdo? Compartilhe

Facebook
WhatsApp
Imprimir
Email

 

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), na noite desta segunda-feira (02/01), disse que não ocupará cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Lula pediu para sondá-lo no conselho de administração da Itaipu Binacional, no entanto, Requião disse como resposta que seria uma “humilhação” para a sua carreira política.

 

O nome de Requião chegou a ser cogitado para a diretoria-geral da Itaipu, pelo lado brasileiro, mas o PT trabalha com outras possibilidades para ocupar a função.

“Não me arrependo de nada que eu fiz para ajudar na eleição do Lula, me candidatando ao governo do Paraná. Mas, não procuro prêmio de consolação”, disse Requião. “Minha participação na campanha foi ideológica e para tirar o Bolsonaro da presidência República”, completou.

 

Ex-Governador Requião ainda é a maior referência no Paraná.

 

Roberto Requião de Mello e Silva é advogado, jornalista, urbanista e político filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Pelo Paraná, foi governador por três mandatos, senador em duas ocasiões, secretário de Desenvolvimento Urbano durante o governo Alvaro Dias e deputado estadual, além de prefeito da capital Curitiba.

 

Roberto Requião construiu uma trajetória pouco comum na história paranaense. Foi o político que mais vezes governou o estado, por três mandatos. Foi ainda eleito duas vezes senador, prefeito de Curitiba por um mandato e deputado estadual. É um dos políticos mais antigos com cargo eletivo atualmente no Paraná e é referência de ética e de capacidade.

 

Em meio à formação da equipe do terceiro governo de Lula, empossado no domingo, Requião era cogitado para assumir um cargo de conselheiro de Itaipu.

Segundo informações divulgadas pela assessoria do ex-governador, aceitar o cargo seria uma “humilhação “para sua carreira política.

 

Por outro lado, já se sabia que Ratinho Junior iria pedir veto ao nome de Roberto Requião no governo Lula. O Palácio Iguaçu nunca escondeu de ninguém que prefere nomes “mais alinhados” e Requião seria um risco político para o governador.

 

Política não se faz apenas em cena aberta, comentam nos bastidores que haveria o veto também de dirigentes do PT do Paraná contra o nome de Requião. Ratinho Junior é do PSD, mesmo partido do ministro das Minas e Energia.

 

Requião recebe apoio de personalidades da sociedade civil

 

A política é uma construção conjunta, um trabalho de equipe. E são os articuladores, os conselheiros, que cumprem um papel fundamental no jogo político – já existe uma movimentação por parte de sindicatos, professores, personalidades da sociedade civil de diferentes áreas e, irão pedir uma reunião com o ex governador para prestarem solidariedade e se colocarem ao seu lado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *