PIB do 2º trimestre cresce 0,9%, o triplo do previsto pelo mercado

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Consultoria aponta que Brasil ficou na sétima posição entre 46 países; no semestre, que pega os seis primeiros meses do governo Lula, a alta é de 3,7%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (1), dados sobre a economia brasileira que indicam crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano. No semestre, que pega os seis primeiros meses do governo Lula, a alta é de 3,7%.

A soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, totalizou R$ 2,651 trilhões no trimestre encerrado em junho.

Em comparação com o segundo trimestre de 2022, ainda sob o governo Bolsonaro, o avanço do PIB é de 3,4%.

Estes dados são computados pelo Sistema de Contas Nacionais do IBGE que apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o PIB.

 

Com o resultado, este é oitavo trimestre consecutivo com alta, observada desde o terceiro trimestre de 2021. Ao considerar o patamar pré-pandemia, no quarto trimestre de 2019, a alta acumulada é de 7,4%, ou seja, descontando todos os resultados negativos dos positivos desde então.

Conforme o IBGE, a alta do segundo trimestre é explicada pelo bom desempenho da indústria (0,9%) e dos serviços (0,6%). Considerando que as atividades de serviços respondem por cerca de 70% da economia do país, o resultado do setor influencia ainda mais a expansão do PIB.

“O que puxou esse resultado dentro do setor de serviços foram os serviços financeiros, especialmente os seguros, como os de vida, de automóveis, de patrimônio e de risco financeiro. Também se destacaram dentro dos outros serviços aqueles voltados às empresas, como os jurídicos e os de contabilidade, por exemplo”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Brasil em crescimento

Embora ocorra uma certa desaceleração em relação ao PIB do primeiro trimestre que marcou 1,8%, o Brasil se saiu muito bem perante a outros países.

 

De acordo com agência de classificação de risco Austin Rating, o Brasil ficou na 7ª posição em ranking com 46 economias ao crescer 0,9% no segundo trimestre. Ficou na frente de China (0,8%), Estados Unidos e Coreia do Sul (0,6%), França (0,5%) e Reino Unido (0,2%), por exemplo. No topo do ranking ficou o Japão, com 1,5%, seguido por Eslovênia e Taiwan (1,4%), Costa Rica e Turquia (1,3%) e Malásia (1,0%).

Repercussão

O presidente Lula comemorou a notícia. Em sua conta no X (Twitter) disse: “PIB do 2º trimestre crescendo acima da expectativa do mercado e taxa de desemprego de 7,9% em julho, a menor desde 2014. Os números mostram o trabalho incansável e o compromisso do governo federal em fazer nosso país crescer de forma justa e com melhoria real na vida dos brasileiros. Está sentindo a diferença?”

O vice-presidente Geraldo Alckmin falou que o Brasil surpreendeu e cresceu mais do que a expectativa do mercado, que apontava para 0,3% de alta, quando na verdade foi triplo.

“O Brasil surpreende mais uma vez: nosso PIB no 2º trimestre desse ano cresceu o triplo do esperado pelo mercado. Tivemos alta de 3,4% comparado ao segundo trimestre do ano passado. Destaque para os resultados da nossa política industrial: que também surpreendeu analistas e cresceu 0,9%, sustentando, ao lado do setor de serviços, o crescimento do nosso PIB nesse trimestre. O que vimos até agora no governo do Presidente Lula? PIB surpreendendo para cima, desemprego e inflação surpreendendo para baixo. Seguimos com consistência a plataforma que o presidente Lula apresentou na campanha: crescimento com estabilidade, previsibilidade e sustentabilidade”, colocou Alckmin.

*Com informações IBGE Notícias

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