Moradores e turistas enfrentam prejuízos e transtornos diários devido às condições precárias das vias, enquanto a gestão municipal se mantém inerte diante da situação crítica.
Moradores e turistas que circulam pelas ruas de Pontal do Paraná estão vivenciando um verdadeiro pesadelo, conforme as condições deploráveis das vias se tornam um obstáculo constante. O foco da indignação recai sobre a avenida Anibal Curi, principal via que margeia a deslumbrante orla marítima da região.
A revolta é palpável entre os residentes, que alegam enfrentar esse problema há anos, enquanto promessas vazias e protocolos na Prefeitura não resultam em melhorias efetivas. A situação parece ter atingido um novo ápice durante a gestão do prefeito Rudão, causando impactos severos no turismo local e prejudicando o comércio.
De acordo com relatos dos moradores, a única constante é o aumento exorbitante do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), sem que os serviços públicos correspondentes sejam entregues. O descaso se torna ainda mais evidente nas vias esburacadas, que não só geram estresse na população, mas também danificam veículos, resultando em pneus furados e problemas de suspensão.
A manutenção adequada das vias urbanas é vital para a qualidade de vida da população e para a prosperidade econômica local. Especialistas destacam que o dimensionamento dos pavimentos é crucial, assegurando que sua estrutura seja robusta o suficiente para suportar o volume de tráfego. A escolha criteriosa de materiais, de acordo com as exigências do projeto, é outra etapa fundamental para evitar problemas futuros.
Segundo especialistas em infraestrutura viária, a negligência em qualquer uma dessas etapas, desde o dimensionamento até a execução, pode resultar em falhas prematuras nos pavimentos, levando ao surgimento de trincas, afundamentos e, como se vê em Pontal do Paraná, a formação de buracos que comprometem a segurança e mobilidade.
A população clama por uma ação imediata por parte das autoridades municipais, exigindo que a manutenção das ruas seja uma prioridade. A omissão diante dessa demanda básica não apenas desrespeita os direitos dos cidadãos, mas também prejudica o potencial turístico e econômico de Pontal do Paraná.