Primeiro boletim de balneabilidade mostra 12 pontos impróprios ao banho no Litoral

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O primeiro boletim de balneabilidade da temporada de verão 2023/2024, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Água e Terra (IAT), mostra que existem 12 pontos impróprios ao banho no Litoral. Nestes locais da praia, as pessoas devem evitar numa faixa de 100 metros de cada lado.

Foram considerados próprios para banho 57 dos 59 pontos monitorados. Porém, existem, 10 locais são historicamente impróprios devido às suas caraterísticas. Na faixa litorânea, os pontos impróprios são concentrados na foz dos rios que cortam a região e locais de drenagem das áreas urbanas que nunca são indicados para banhos ou práticas esportivas.

Os 10 locais permanentemente impróprios:

Guaratuba (7): rio Brejatuba (Praia das Canoas), galeria da rua Marechal Deodoro, canal da rua Clevelândia, canal do Camping Municipal (Brejatuba), rio das Pedras, rio do Tenente (Nereidas) e rio Saí-guaçu (Barra do Saí).
Matinhos (2): rio Matinhos (Flamingo), e canal Caiobá (Caiobá).
Pontal do Paraná (1): rio Olho D’água (balneário Olho D’água).

Além deles, receberam a bandeira vermelha um ponto à direita do trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá, e a Ponta da Pita, em Antonina. Os quatro pontos de Morretes fora aprovados neste início de temporada.

Não são monitoradas as praias no município de Guaraqueçaba.

Do outro lado do Estado, nas costas Oeste e Norte, as 17 áreas foram autorizadas para banho e recreação, nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e Primeiro de Maio.

PERIODICIDADE – Os boletins de balneabilidade são disponibilizados toda sexta-feira pelo IAT, durante a temporada de verão, período em que há maior fluxo de usuários nos locais monitorados. As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba.

Ao longo desta temporada de verão, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, na semana do Carnaval. A ação é parte do projeto do Governo do Estado Verão Maior Paraná para a temporada de verão.

O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui.

Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).

As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

A avaliação é feita seguindo determinações da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000.

Confira os boletins:

Boletim Litoral

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