Uma Noite Manchada de Dor e Desespero – O Colapso que Silenciou Vidas e Inundou Esperanças de Trabalhadores e Moradores
No início da noite de sexta-feira (22), um pesadelo se abateu sobre o balneário Canoas, em Pontal do Paraná. O rugido ensurdecedor do desabamento de uma laje rasgou o ar, marcando o trágico destino de três mulheres no interior de um supermercado. Onde antes havia a promessa de um novo começo, apenas ruína e desespero emergiram, sob as águas que engoliram o estabelecimento.
A estrutura, já frágil sob o peso de seis caixas d’água, sucumbiu, engolindo não apenas concreto, mas esperanças e sonhos. Um local que minutos antes celebrava sua inauguração viu-se transformado em um cenário de horror, com a área de panificação, outrora um local de trabalho, agora uma armadilha mortal.
Enquanto a noite avançava, as equipes de resgate lutavam incansavelmente, desafiando a escuridão e o desespero que pairava no ar. Cada segundo era crucial, cada esforço uma tentativa desesperada de salvar vidas, de encontrar sobreviventes onde a esperança parecia desvanecer.
Neste turbilhão de tragédia, a incerteza se fazia presente. Sob os escombros, não apenas corpos, mas também a angústia de familiares e a dor de uma comunidade inteira de Pontal. Enquanto as horas avançavam, o número de vítimas se delineava: três vidas ceifadas, dez feridas, duas em estado grave, e a possibilidade angustiante de mais almas aprisionadas sob os destroços.
A manhã trouxe consigo o som das máquinas, o esforço hercúleo dos bombeiros se desdobrando na busca pela esperança perdida. Mas enquanto a caixa d’água, símbolo macabro deste desastre, era retirada, os olhos se voltavam para o vazio deixado por aqueles que não sobreviveram.
Enquanto o sol despontava sobre a cena da tragédia, testemunhas ecoavam um relato trágico, o lamento de um estrondo seguido pelo silêncio mortal que se instalou. A dor, a incredulidade e o trauma marcaram os corações daqueles que sobreviveram para contar a história de uma noite que jamais será esquecida.
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