Descaso Ambiental – Destruição da Restinga no Balneário Marissol

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Gestão da Pontal de Pontal é acusada de negligência após abertura de valetão comprometer a área, tornando-a imprópria para banho

 

Em fevereiro de 2023, a gestão do Rudão Gimenes autorizou a abertura de um valetão no Balneário Marissol, resultando na destruição significativa da área da restinga e na consequente contaminação da água, tornando-a imprópria para banho. Um ano após o ocorrido, a situação permanece crítica, alimentando críticas à administração municipal.

 

Moradores e frequentadores do balneário denunciam que desde a abertura do valetão, a qualidade da água deteriorou-se progressivamente, afetando não apenas o ecossistema local, mas também a saúde daqueles que se aventuram a entrar no mar. “É uma falta de respeito com a natureza e com a comunidade. Antes podíamos desfrutar tranquilamente deste paraíso, agora temos que nos preocupar com a contaminação”, desabafa uma moradora local.

 

O impacto ambiental da ação também é evidente. A restinga, importante ecossistema costeiro, foi comprometida, afetando a fauna e flora local. Ambientalistas alertam para os danos irreversíveis que essa intervenção causou, destacando a importância da preservação dessas áreas para a manutenção do equilíbrio ecológico.

 

A administração municipal não se pronunciou oficialmente sobre o caso, aumentando a insatisfação da população. Críticos apontam que essa situação é mais um exemplo do descaso e da falta de planejamento da gestão de Pontal do Paraná, que enfrenta crescente desaprovação popular.

 

Diante do cenário, os moradores e ativistas ambientais organizam manifestações e buscam apoio de órgãos competentes para pressionar a administração a tomar medidas efetivas para reverter a situação e evitar danos ainda maiores ao meio ambiente e à comunidade local.

 

 

 

 

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