“População Exige Determinação da Comissão de Vereadores diante das Complicações e Resistências na Investigação do Desastre que Chocou a Cidade”
O trágico acidente envolvendo o Super Rede em Pontal do Paraná, que resultou na morte de três mulheres trabalhadoras, e mais 12 feridos, não apenas abalou a comunidade, mas também expôs as profundas falhas na administração municipal. Enquanto a população aguarda por respostas e justiça, a Comissão Processante da Câmara de Vereadores enfrenta uma batalha contra resistências internas e externas, com indícios claros de obstrução por parte do prefeito Ruão Gimenes.
As circunstâncias que envolveram a liberação da licença para o funcionamento do estabelecimento são alarmantes e revelam uma série de irregularidades que não podem ser ignoradas. A ausência de licenças necessárias, como a da prefeitura, dos bombeiros, do Crea PR e a falta de energia elétrica legalizada pela Copel, destaca a negligência e a imprudência na gestão dos recursos públicos.
A participação do prefeito Rudão na inauguração do Super Rede, mesmo ciente das irregularidades, é um agravante que evidencia a conivência com a situação precária do estabelecimento. As declarações de Dalmora, ex-prefeito de Matinhos e proprietário do local, sobre a pressa em inaugurar antes das eleições, são chocantes e indicam interesses políticos acima da segurança e do bem-estar da população.
Diante desses fatos, a Comissão Processante tem o dever moral, ético e jurídico de agir com determinação e imparcialidade na investigação do ocorrido. A cassação do prefeito de Pontal é uma possibilidade real diante das graves consequências desse trágico evento. No entanto, para que a justiça prevaleça e a confiança da comunidade seja restaurada, é imprescindível que os vereadores ajam com firmeza e transparência, demonstrando compromisso com o interesse público e a segurança dos cidadãos de Pontal.