Desfecho Anunciado: Câmara Municipal de Pontal do Paraná Engaveta Impeachment de Prefeito Envolvido em Desabamento Fatal

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Pontal do Paraná se choca com a decisão de arquivar processo de impeachment do prefeito Rudão Gimenes, envolvido em inauguração irregular que culminou em tragédia.

Em uma reviravolta que muitos já esperavam, a 15ª Sessão Ordinária de 2024 da Câmara Municipal de Pontal do Paraná arquivou, com 7 votos a favor e 3 contra, o processo de impeachment do prefeito Rudão Gimenes. Rumores persistentes, embora não comprovados, indicam que alguns vereadores teriam recebido cestas básicas para distribuição em suas campanhas, em troca de votos pelo arquivamento do processo. A decisão escandalosamente ignora as gravíssimas acusações relacionadas ao desabamento de um supermercado, inaugurado sem alvará, que resultou na morte de três pessoas e deixou outras 12 feridas.

O episódio, que já era marcado pela dor e indignação, ganhou novos contornos com a atuação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), que indiciou três responsáveis após detalhada investigação, com base em laudos técnicos da Polícia Científica do Paraná (PCP). Rumores indicam, sem provas, que vereadores teriam recebido cestas básicas do proprietário do supermercado em troca de votos contra o impeachment.

As circunstâncias que envolveram a liberação do funcionamento do Super Rede são estarrecedoras. A ausência de licenças necessárias da prefeitura, dos bombeiros, do Crea PR, além da falta de energia elétrica regularizada pela Copel, evidenciam uma série de irregularidades ignoradas pelos vereadores. A conivência do prefeito Rudão Gimenes, que participou da inauguração mesmo ciente das ilegalidades, agrava ainda mais a situação.

Declarações do ex-prefeito de Matinhos e proprietário do local, Dalmora, sobre a pressa em inaugurar o supermercado antes das eleições, são chocantes. Elas revelam um desprezo absoluto pela segurança e bem-estar da população, em nome de interesses políticos.

As acusações incluem homicídios culposos e lesões corporais, imputadas ao proprietário da construtora responsável pela obra, ao dono do supermercado e a um fiscal de construção. A investigação, que ainda aguarda a conclusão dos laudos da Polícia Científica, promete desdobramentos legais significativos para os envolvidos, trazendo à tona a negligência que marcou esta tragédia.

A comunidade de Pontal do Paraná, ainda em luto, clama por justiça e responsabilidade, enquanto o arquivamento do impeachment lança uma sombra de impunidade sobre o município.

 

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