A Dissimulação na Articulação Política.

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Um Chamado à Consciência – Artigo de Cláudio Ribeiro

Desde que comecei a acompanhar a política de perto, e faz tempo, percebi um fenômeno que me incomoda profundamente: a dissimulação na articulação política.  A dissimulação na articulação política de alguns, infelizmente presente em muitos partidos, é uma estratégia calculada para favorecer candidatos de forma indireta. Essa tática, desleal e perniciosa, visa fragmentar e minar as chances de uma candidatura que poderia ser mais saudável para a sociedade, principalmente a mais carente. Como alguém que observa atentamente o cenário político, percebo claramente que os interesses individuais em jogo são voltados para a manutenção de poder e privilégios, perpetuando o fenômeno do “voto camarão”, onde um candidato sem expressão é escolhido para preservar benefícios políticos.

A cada eleição, vejo com tristeza como o carreirismo de oportunismo barato se manifesta. A dissimulação e a falta de transparência são elementos constantes no jogo político. Alguns políticos, ao invés de buscarem o bem comum, estão mais preocupados em assegurar suas próprias posições. Eles manipulam alianças, lançam candidatos fracos e dispersam votos que poderiam consolidar uma mudança real e necessária. Isso não só é desonesto, mas também prejudicial para o desenvolvimento social e econômico do país. Perigoso para nossa frágil democracia.

Esse comportamento é particularmente danoso para a parcela mais vulnerável da população. Quando a política se transforma em um jogo de poder, onde as estratégias visam apenas o benefício individual, as necessidades do povo ficam em segundo plano. A educação, a saúde, a cultura, turismo e a segurança são deixadas de lado enquanto os políticos se empenham em preservar seus próprios interesses.

Eu, como cidadão, não posso aceitar passivamente essa realidade. Precisamos, coletivamente, exigir mais transparência e responsabilidade de nossos representantes. É imperativo que as práticas políticas evoluam para priorizar o bem-estar da sociedade, ao invés de servir como uma plataforma para o ganho pessoal. A perpetuação do “voto camarão” deve ser combatida com vigor, e a sociedade deve estar atenta e engajada para evitar que esses jogos políticos continuem a influenciar negativamente o nosso futuro.

A verdadeira mudança começa com a conscientização. Reconhecer que a dissimulação e o carreirismo oportunista são realidades presentes em nossa política é o primeiro passo. O próximo é agir, demandando reformas que garantam uma maior transparência e participação popular nas decisões políticas. Somente assim, poderemos aspirar a um cenário onde a política realmente sirva aos interesses da coletividade e não aos de uma minoria privilegiada.

Cláudio Ribeiro

Jornalista com formação em Direito

Pós Graduado em Ciências Políticas e História do Brasil

 

 

 

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